quinta-feira, 22 de abril de 2010

Enquanto isso...meus fragmentos


Enquanto isso, lá dentro, um grito tempestuoso persegue ele dizendo de sua incapacidade, reafirmando aquilo que todos os seus mais próximos afirmaram, mas mentiram.
Mentiram todas as vezes que puseram em seu DNA a verticalidade da imcapacidade, de não possibilidade, de imperfeição.
Perfeição que está baseado só nó umbigo daqueles que acreditam num mundo perfeito, correto. Onde mal podem imaginar que o correto de alguns pode ser o equivoco de outros. Tudo, tudo é uma questão de ângulo.
Se vários, inúmeros fotógrafos se puserem a fotografar um mesmo cenário, num mesmo tempo, não necessariamente todos irão perceber um mesmo ângulo como perfeito e correto, poderão alguns ousar e ficar preso ao detalhe no canto inferior esquerdo da cena, outros ainda, no canto superior direito e quem sabe, alguns no centro, mas isso, em nenhum momento, poderá ser classificado entre aqueles que fotografaram certo ou errado, mas aqueles que captaram pontos diferentes, verdades incomuns.
Assim é...somos verdades incomuns, somos pontos diferentes, somos um simulacro, ou, o simulacro de um simulacro. Somos a perfeita dissimulação.
Então...a todos aqueles que, enquanto isso, me dizem de meus medos, erros e desacertos...eu vos digo.
O que me permite acordar todos os dias e acrceditar na possibilidade de ser surpreendido com algo é justamente a minha incostância...não só a minha, mas do mundo que eu vivo.
...
E enquanto isso...eu sigo, e as vezes volto, e outras fico parado, porque não tenho precisão de nada, a não ser, viver no meu tempo, o tempo que eu quero viver.

Fragmentos de um pensamento que não para de pensar
Paulo Sergio Fochi
22 de abril de 2010 - 21h 31min

Uma música que me arrepia...